segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Rapidinha...

Acho curioso como o livro é sempre mais audacioso que o escritor.
Quando escreve, o autor despeja palavras e mais palavras sobre o mais obscuro e podre lado humano, com todas as perversões e desejos mais doentios, mas na hora de se dirigir a uma pessoa fica todo atrapalhado...
Chega a ser engraçado!


Sim, acabo de voltar de uma sessão de autógrafos.

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Isso acontece com músicos também.

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Ainda em tempo:
"Loteria é mulher: pode acabar cedendo um dia."
-Machado de Assis

Não que eu goste dele. Odeio. Mas veio bem a calhar essa frase...

6 comentários:

Anônimo disse...

não vai citar nomes??

T disse...

Eu que o diga. Mas a que obra te refere?
E o teu blog sempre com esses termos voltados pra parte pervertida da coisa. Sempre entre "mulheres-loterias" e "Rapidinhas", incrivel.
Até coloquei teu blog em meus atalhos como "casa de burlesco".

"I got you under my skin", cantora!

Anônimo disse...

Eu acho que o escritor (e o músico, e o ator, e o realizador audiovisual, e por aí vai) não se acha realmente responsável pelo que fez, sabe? No fundo, todo artista olha sua obra com certo distanciamento, como se aquilo não fosse mesmo dele, como se ele tivesse envolvido com aquilo apenas por acaso e tal... Daí o estranhamento, talvez.

E puxa, "Dom Casmurro" é um livro massa. Tá que eu só li com 20 anos - ou seja, muito depois do período em que te forçam a ler obras insuportáveis no segundo grau - o que é uma vantagem para mim ;D

Pedro Felipe disse...

Josie sua puta! Ainda não me deu um autógrafo! =)

E qual seria a graça de ser escritor se ele já fizesse tudo que escreve? :)

Frau Bersch disse...

eh porque o livro nao eh uma pessoa. e portanto nao tem um superego (eh esse o nome) pra atrapalhar.

smaco!

la brunette disse...

Machadão Trends!!!